Adriana Chaluppe dos Santos Araújo

IOV  –  ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DE FOLCLORE E ARTES POPULARES

 

Nasci em São Paulo em 1970, mas vim para Alagoas aos dois anos de idade. Funcionária pública da Prefeitura de Maceió, Pedagoga formada na Universidade Federal de Alagoas e cursando pós graduação em Arteterapia e Psicopedagogia na IBRA. Mestra Artesã, Oficineira de artesanato no SBPC Cultural.

No SINTUFAL-Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas  desenvolvi Oficinas e exposições durante dois anos.Sou  poetisa e escritora das Academias de Letras de Porto Alegre e de Maceió, com poesias publicadas; palestrante do grupo de Pesquisa de História e Literatura da Universidade Federal de Alagoas, contadora de história da Rede Nacional de Incentivo a Leitura- PROLER, secretária da FALARTE – Federação Alagoana de Artesanato e da AACAL- Associação das artesãs Criativas de Alagoas.

Membro do Colegiado de Artesanato do CNPC- Conselho Nacional de Políticas Culturais, eleita duas vezes e, no CMPC de Maceió como titular. Membro do do FOCUARTE- Fórum de Artesanato e Cultura Popular de Alagoas. Ganhadora de três Prêmios em editais da Lei Aldir Blac, um municipal (Nô Pedrosa de reconhecimento Cultural) e dois estaduais como Mestra artesã e fui classificada em outros dois, sendo um deles de literatura pelas pesquisas na área de cultura e história dos povos negros e o outro também de artesanato, 

Aos oito anos de idade escrevi minha primeira poesia e aos nove tinha uma fábrica de bonecas de retalhos que fazia com as sobras de tecidos que mamãe, costureira descartava. De lá pra cá o artesanato se tornou uma fonte de renda importante na minha vida, pois minhas bonecas de pano e outros trabalhos artesanais me ofereciam a oportunidade de ganhar algum dinheiro, pois, embora não nos faltava o sustento, não havia recursos para que meus pais comprassem brinquedos para nós, nem uma roupa além das que ganhávamos no natal.

Antes dos dezoito anos, além do artesanato, dava aulas de reforço em domicílio e descobri que a docência era o que queria como profissão.

Depois de um curso de Artesanato Criativo no Cenarte, ministrado pela Mestra Vânia que viu em mim um potencial do qual não me dava conta. Com os certificados do curso, consegui concorrer e passar em concursos na Semas e na Educação Estadual onde trabalhei com monitora de artesanato de grupos de crianças, idosos , adolescentes e pessoas especiais. Neste último, aprendi que não há limites para quem quer criar. Com deficientes visuais as oficinas de esculturas com machê e papietagem com descartes de material reciclado foi fonte de inspiração para projetos de geração de renda que me trouxe alegrias e conquistas junto com eles. Primeiro, o projeto para a exposição na VII Bienal do Livro em Alagoas e depois, recebi uma Comenda da Câmara de Vereadores de Maceió pelo reconhecimento do trabalho com estes aprendizes.

Além destas Oficinas, outras foram feitas de forma voluntária nas comunidades da Orla Lagunar, com mulheres e adolescentes em situação de alta vulnerabilidade social  e,  com pessoas em situação de rua com oficinas de Puff com garrafas pet que estes recolhiam na rua.

Mas como disse o músico Peninha: “quando a poesia fez folia em minha vida…” eu fui aceita em duas Academias de Letras, a Real Academia de Letras de Porto Alegre e na Academia Maceioense de Letras de Alagoas.

 

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